sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

As Coisas Impossíveis do Amor (The Other Woman / Love and Other Impossible Pursuits) - 2009


06/01/2013 - 4
Nota: 7.5 / 6.3 (IMDB)
Formato: HD

Direção: Don Roos
Elenco: Natalie Portman, Lisa Kudrow, Scott Cohen, Charlie Tahan, Lauren Ambrose, Kendra Kassebaum, Daisy Tahan, Anthony Rapp, Elizabeth Marvel, Debra Monk, Maria Dizzia

Crítica:
As Coisas Impossíveis do Amor nos leva para um drama que acontece com várias mulheres e famílias. A base da história é a infelicidade de se perder um filho recém-nascido, no caso, mas o mais comum é perdê-los ainda na gravidez. A morte súbita infantil normalmente acontece nas primeiras horas de vida, é raro e não há explicações para conseguir preveni-la, simplesmente acontece.

O enredo mostra uma jovem mulher, Emilia Greenleaf, que se envolve com um colega de trabalho, Jack Woolf, casado, e acaba engravidando. Com o casamento para ruir, Jack decide pelo divórcio e um novo casamento com Emilia, que será mãe de sua filha, Isabel.

O filme mostra os fatos com momentos do passado, nos colocando a par das informações na medida em que são necessárias para completar o presente.

Isabel morre nos primeiros dias de vida, deixando Emilia extremamente depressiva, e fazendo a família desestabilizar. Para piorar, sua relação com o filho de Jack não vai bem, sempre o menino diz algo sobre a irmã, torna-se um ataque à Emilia. Além disso, a ex-esposa de Jack também não contribui para que as relações sejam boas.


Tudo ocorre de forma bem triste, até que Emilia [SPOILER] confessa à Jack o que realmente aconteceu com Isabel para que ela se sinta tão culpada. Isabel morreu em seus braços, após as duas adormecerem, por isso, supostamente, ela morreu sufocada em seu peito. Isso provoca a separação do casal, mas Jack pede a sua ex-esposa, que é médica pediatra, para estudar o caso e confirmar, pela autópsia, se Isabel realmente morreu sufocada. Assim, sua ex-esposa chama Emilia para conversar, e diz que é impossível cientificamente ela ter matado a própria filha, as causas da morte não mostravam isso. Emilia tira um peso das costas, e vai atrás de Jack para tentar a reconciliação, que a corta de imediato, mas, ainda assim, o filme termina com Jack dando a entender que a reconciliação será possível.

Apesar de não ser uma história real, é muito semelhante à vida real, por isso a considero muito boa. Para trazer realidade à ficção é necessário que os atores atuem de forma convincente, e foi o que aconteceu, principalmente Natalie Portman, a todo o momento vemos a tristeza em seus olhos. Charlie Tahan, que faz o filho de Jack, também se destaca, pois faz uma criança mimada, e seu entendimento sobre a morte da irmã é característico de uma criança, ele demonstra o sofrimento da situação, e consegue nos passar a real reação de um menino na sua idade.

Gosto de filmes que retratam o drama real que várias pessoas passam ou podem passar, isso nos faz refletir sobre a vida, e sobre nossas reações em determinadas situações extremas. Como precisamos estar preparados para as tristezas da vida, pois em determinadas situações poderemos perder o controle, e não ter forças para superá-las. Por isso, temos que, muitas vezes, deixar as emoções de lado e voltar-se para a razão, e superar momentos depressivos da vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário