quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Chico Xavier - 2010

19/08/2012 - 68
Nota: 7.0 / 6.8 (IMDB)
Formato: HD

Direção: Daniel Filho
Elenco: Nelson Xavier, Ângelo Antônio, Matheus Costa, Tony Ramos, Christiane Torloni, Giulia Gam, Letícia Sabatella, Luís Melo, Pedro Paulo Rangel, Giovanna Antonelli, André Dias, Paulo Goulart, Cássia Kiss, Cássio Gabus Mendes, Rosi Campos

Crítica:
Chico Xavier conta a história do médium brasileiro que deu nome ao filme, baseado no livro “As Vidas de Chico Xavier”, de Marcel Souto Maior. Chico Xavier psicografou livros e cartas, e viveu uma vida cheia de polêmicas e dúvidas sobre seu dom. O enredo cobre desde sua infância, em Pedro Leopoldo, até a velhice, numa entrevista concedida ao programa Pinga Fogo da TV Tupi em 1972.
O roteiro mostra a história indo e vindo, entre a cronologia de sua vida e a entrevista. Três atores fizeram o papel de Chico. Todas as interpretações foram excelentes, mas Nelson Xavier se destacou por ficar praticamente idêntico fisicamente. Parece que todos os fatos importantes foram colocados no filme: os problemas familiares e psicológicos; toda a desconfiança da imprensa do país e da igreja católica. Deixou claro que o padre da cidade era totalmente contra o espiritismo, e que jornalistas fizeram de tudo para “desmascarar” Xavier. Mas foi tudo em vão, o povo acreditava nele, e isso o fez ser o maior médium do Brasil.
Mediunidade é um assunto muito polêmico, pois são fatos fáceis de descrença para os mais ateus, mas ao mesmo tempo, são palavras que confortavam pessoas carentes de explicações e de justificativas pela perda de seus entes queridos. Não acreditar é muito simples, difícil é explicar como Chico Xavier citava nomes e fatos particulares de pessoas que, teoricamente, ele nunca havia visto. Como fazer um “teatro” durante uma vida inteira, com milhares de pessoas? Como é possível escrever mais de 400 livros sobre assuntos diferencias e alguns bastante técnicos, sem ter praticamente nenhuma instrução? Há rumores de que ele conversava com as pessoas antes de escrever as cartas dos parentes falecidos, e também de que lia muitas obras dos autores dos livros que psicografava.
O certo é que sempre haverá dúvidas sobre sua mediunidade. De qualquer forma Chico Xavier foi um ser humano extraordinário, seja pelo dom ou pelo poder de enganar as pessoas. Mas o mais importante é que ele viveu dedicado a ajudar as pessoas, confortá-las de suas perdas, e nunca requereu um crédito, financeiro ou fama, para si próprio. Seria ótimo se todos nós fingíssemos ter poderes, e enganar as pessoas para ajudá-las.

domingo, 19 de agosto de 2012

Minha Coleção


Caros leitores,

gostaria de explicar um pouco sobre meu fanatismo com filmes, e mostrar que vai muito além de assistir e comentar filmes.

Como vocês podem perceber, todos os filmes que assisto, faço um comentário, e em todos os posts coloca as informações sobre o filme. Algumas dessas são pra mim mesmo: o número após a data é o seqüencial do filme que assisti no ano; e o Formato é qual tipo de mídia ou onde assisti ao filme. Em muitos deles o formato é DVD e Blu-ray, e todos fazem parte da minha coleção particular.

Por isso digo que ainda não deixei de lado minha coleção de DVDs, venho sempre assistindo, e pretendo ver todos, pois tenho muita coisa boa, com bons extras. Assistindo saberei o que serve eu passar pra frente e o que continuará fazendo parte da coleção.

Ao longo dos anos minha coleção foi mudando de estilo e hoje coleciono coisas relacionadas aos filmes, seja ela DVD, Blu-ray, CD, boneco, roupa, tudo, desde que o visual seja interessante. Minha coleção é para eu e as pessoas que frequentam minha casa verem e pegarem. Assim não tenho mais filmes, tenho edições especiais dos filmes em DVD e Blu-ray, com gift sets, coleções completas dos filmes sequenciais, tudo com muitos extras.

A história da minha coleção começou quando eu comprava apenas DVD de todos os filmes que eu gostava, saia o DVD na loja e eu já comprava. Não importava o gênero: drama, suspense, comédia, se gostava, eu comprava. Também comprava filmes baratos, promoção de lojas americanas e outras. R$ 9,90, levava tudo.

Depois passei a perceber que não assistia nem metade dos filmes que eu comprava, e muito menos aqueles que eram ótimos, mas eu já tinha visto. Assim passei a comprar apenas filmes que tinha certeza que assistiria novamente. Mas mesmo esses eu não assistia. Então passei a comprar apenas edições que tivessem extras, que faria um diferencial para eu assistir novamente o filme. Foi depois disso que comecei a acertar minha coleção. Somente edições especiais, edições do diretor, tudo com bastante extras.

Com o lançamento do Blu-ray, fiquei deslumbrado, comecei a recomprar todos os filmes. Filmes que havia comprado em DVD, ou acabado de assistir, mas muito mais rápido do que eu pensei, lembrei que já havia cometido esse erro. Passei a comprar Blu-ray com gift sets ou algum que seja coleção completa de filmes ou séries.

Logo depois do Blu-ray, veio o WDTV, que ajudou mais ainda a transformar minha coleção em “coisas sobre filmes”. WDTV é um aparelhe que se conecta à TV e a um HD externo (USB). Ele consegue ler qualquer tipo de vídeo digital e passar para TV, também suporta todos os tipos de áudio. Interessante é que os filmes disponíveis na Internet estão todos em alta definição, com imagem superior aos DVD. Mas a principal vantagem do WDTV é a forma como ele apresenta os filmes disponíveis no HD externo. Todas as informações dos filmes são visíveis com um design bem agradável: sinopse, imagem do pôster do filme, elenco, direção, duração, nota do IMDB, estúdio, tamanho do arquivo, tipos de áudio, idiomas. Navega-se pelos filmes utilizando as imagens dos pôsteres. Ou seja, eu tenho uma filmoteca pessoal. Assim, tenho assistidos aos filmes em alta definição pelo WDTV e depois aos extras do DVD. Com o WDTV a necessidade se ter o filme fisicamente acabou, tenho o filme em alta definição, em 3D, imagem perfeita para ver quando quiser.


Por tanto, minha coleção é para eu vê-la, meus amigos verem, me sinto bem de ver minhas “coisas de filmes”, sinto bem quando alguém vê e faz algum comentário, um elogio, ou mesmo quando me chamam de doido. Agora estou fazendo pesquisas e juntando dinheiro para comprar uma TV de 55 polegadas ou mais, com a melhor tecnologia disponível.

Vejam abaixo, algumas fotos da minha coleção. Tudo está um pouco entulhado, mas é que estou ficando sem espaço. Vou comprando e às vezes nem lembro que não tem espaço para exibir as coisas. Mas num futuro próximo, se tudo der certo, terei espaço de sobra.









terça-feira, 14 de agosto de 2012

Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge (The Dark Knight Rises) - 2012


09/08/2012 - 67
Nota: 9.0 / 8.9 (IMDB)
Formato: Cinema

Direção: Christopher Nolan
Elenco: Christian Bale, Gary Oldman, Anne Hathaway, Tom Hardy, Marion Cotillard, Mathew Modine, Joseph Gordon-Levitt, Ben Mendelsohn, Nestor Carbonell, Morgan Freeman e Michael Caine.

Crítica:
[SPOILER do início ao fim]
Batman: O Cavaleiro das Trevas Resurge é o filme que fecha a trilogia Nolan do super-herói. A história se passa oito anos após o segundo filme, Batman: O Cavaleiro das Trevas. Nesse tempo, a lei Dent colocou fim à máfia e todo o crime organizado, aparentemente tudo está tranquilo em Gothan, Batman está desaparecido e Bruce Wayne está recluso em sua mansão. Até que acontecimentos estranhos chamam atenção de um novo personagem, John Blake, um policial que desconfia dos grandes problemas que estão por vir. Assim, resolve procurar o Sr. Wayne, lhe conta os novos acontecimentos, e confessa que sabe de sua identidade secreta. Bruce agora está fora de atividade, fraco fisicamente e mentalmente, mas ainda assim resolve investigar o assunto. Nesse ínterim, uma mulher misteriosa rouba um colar que pertenceu à mãe de Bruce, e suas digitais. Em seus arquivos, Batman descobre que se trata de Selina Kyle, a Mulher Gato dos quadrinhos, muito bem interpretada e retratada por Anne Hathaway, dessa vez acertaram na personagem. Seus trajes foram feitos sem exageros, trazendo-a para a realidade do expectador. Não há origem, ela simplesmente aparece em Gothan numa festa na mansão Wayne, e nesse momento rouba o colar. É caracterizada como uma ladra sexy, que não quer saber em estar ao lado de ninguém, só pensa em se dar bem, não importando com as consequências. E algumas vezes ajuda o Batman. Suas atitudes vão interferir diretamente na história, para o bem e para o mal. Interessante é que o nome Mulher Gato não é citado em nenhum momento. As digitais roubadas são entregues à Bane, vilão apresentado nas cenas iniciais do filme. Tom Hardy fez um grande trabalho com Bane. Uma grata surpresa, pois ele teve que compensar a falta de expressão com os diálogos, e discursos, tudo que ele fala é aterrorizante. Vários minutos com sua origem foram cortados, e o importante é que não fez diferença. Ele é um cara muito inteligente, extremamente forte e cruel, mata por matar, não deixa nenhum cúmplice vivo. Suas intenções são: matar o Batman e exterminar Gothan City. Christian Bale encara o Batman mais uma vez com grande atuação, emoção e incorporação. Dessa vez um Batman fraco e acabado, que nos faz lembra o quadrinho “O Cavaleiro das Trevas”, em que ele está velho e aposentando, mas é forçado a voltar. Interessante ver Bale novamente magro e depois forte, não sei se foram efeitos especiais, mas de qualquer forma ficou ótimo. Gary Oldman volta como James Gordon, mas sua participação é a menor de todos os filmes, mas sempre importante. Foi bom não aparecer tanto, pois assim os outros personagens puderam ter uma participação maior.
Christopher Nolan mais uma vez construiu uma história concisa, um roteiro com pouquíssimos furos. A trilogia programada por ele foi finalizada, fazendo mais referências ao primeiro filme, e todo o ciclo é completamente fechado. Se repararmos bem, o roteiro seguiu a mesma linha dos outros filmes. Uma cena inicial de ação, seguido pela apresentação do vilão. Batman novamente fazendo um treinamento e vencendo seus medos. Um vilão causando o caos. Ou seja, foi feito para não errar, sem tentativas de surpreender cinematograficamente, diferentemente do que fez com o Coringa, e com todo o primeiro filme. Mas é claro, só foi parecido com os outros, porque teve os outros. O clima também mudou um pouco, agora tudo é realmente tenso. Em O Cavaleiro das Trevas, o Coringa torna a desgraça engraçada, conseguimos rir quando alguém morre. Nesse não, é tudo tenso, não conseguimos rir, não relaxamos hora nenhuma. Bane mata sério, falou merda, fez errado, ele mata, com prazer e fúria, sem gracinhas. O vilão é Bane, mas Ras Al Gul e Liga das Sombras ainda assombram Gothan. Historicamente Ras Al Gul é um dos vilões mais importantes do Batman. Foi introduzido mais um veículo utilitário do Batman, a “Batnave”. E raparem que o “Batmovel” não é utilizado por ele em nenhum momento. É preciso o expectador ficar atento aos saltos no tempo, pois a história se passa ao longo de 80 dias, e na segundo metade da projeção há saltos de meses. Isso dá mais veracidade aos acontecimentos. Mas não há dificuldades para acompanhar, pois os diálogos nos informam o que se passou. As de lutas ficaram um pouco teatrais, telegrafadas. Não ficou ruim, mas não seti firmeza nos socos e chutes. Parece que não há dor, nem sangue. O combate “medieval” entre os policiais e a gang de Bane ficou um pouco fora de contexto, pois os policiais estavam com armas comuns e os outros estavam com o arsenal do Batman. Tinha que ter acontecido um massacre. E as armas tecnológicas nem aparecem. O final foi um dos momentos mais interessantes, onde tivemos a reviravolta na história, mostrando o verdadeiro vilão, Talia al Ghul. Marion Cotillard é Miranda Tate e Talia al Ghul. Filha de Ra's Al Ghul ela aparece como membro da Wayne Enterprises, mas somente nos minutos finais se revela, causando a maior surpresa. E afirma vir para terminar o trabalho do pai. A atuação de Marion foi excelente, em momento algum desconfiei de Tate. E a surpreendente aparição de Robin. Joseph Gordon-Levitt é John Blake ou Robin, isso mesmo, o policial novato que ajuda Batman em praticamente todo o filme é o Robin. Mas isso fica só na nossa imaginação, pois a revelação acontece apenas no final. Ainda temos o sonho do Alfred se realizando e a certeza que Batman está mais vivo do que nunca. Gordon pode afirmar isso com certeza, basta acender seu holofote. E esse é o principal detalhe deixado por Nolan, apesar de fechar sua trilogia, a história ficou aberta para outros filmes. Muito bom desde que as pessoas certas sejam escolhidas novamente, caso contrário, é melhor começar um novo ciclo. Principalmente com a intenção da DC em lançar o filme da Liga da Justiça, um novo Batman mais voltado para trabalhar com um grupo de super-heróis fantasiosos seria a melhor escolha.
Ao longo de oito anos acompanhamos a construção de uma história épica, tudo muito bem pensado e produzido. Agora não podemos falar mais em Batman sem lembrar-se dessa trilogia, e os filmes não poderão mais ser considerados separadamente. São três filmes em um. Isso mostra que se pode fazer filmes de super-heróis realísticos, com bons roteiros, boas atuações e com excelente retorno financeiro. Fica de exemplo para as várias produções que são realizadas pensando apenas em dinheiro e não conseguem passar de um filme. Basta os estúdios dar liberdade para diretores, roteiristas e atores trabalharem com todo seu potencial. Assistirei essa trilogia pelo menos uma vez por ano.

50% (50/50) - 2011


30/07/2012 - 66
Nota: 7.5 / 7.9 (IMDB)
Formato: HD

Direção: Jonathan Levine
Elenco: Joseph Gordon-Levitt, Seth Rogen, Anna Kendrick, Bryce Dallas Howard, Anjelica Huston, Serge Houde, Andrew Airlie, Matt Frewer, Philip Baker Hall

Crítica:
O filme é um drama sobre câncer. Baseado em fatos reais. Adam é um cara que tem uma vida relativamente boa, tem um trabalho e mora com sua linda namorada. Tem um grande amigo, pra todos os momentos. Tudo parece feliz até que ele descobre ter câncer. E nada e está tão ruim que não possa piorar, seu amigo Kyle descobre que, Rachael, sua namorada está o traindo.
Como todo filme sobre doença a história é bem triste e procura mostrar qual é o comportamento de um jovem com uma doença mortal. Além dos problemas comuns que todos temos. [SPOILER] Mas o roteiro tentou tratar com naturalidade todo esse drama, e nos mostra que é possível viver feliz e otimista. Há boas cenas de comédia, proporcionadas por Kyle (Seth Rogen), que é daqueles caras que tudo está bom sempre e faz piada até com a desgraça dos outros. Foi uma experiência bacana, pois sabemos que estamos sujeito a esse tipo de doença e que muitas vezes reclamamos da vida sem ter razão.
Apesar de ser um tema bem batido, gostei da forma realista de como a história foi contada. Pra quem curte o tema, é um bom filme.

Batman: O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight) - 2008


28/07/2012 (3ª vez) - 64
Nota: 10.0 / 8.9 (IMDB)
Formato: Blu–Ray

Direção: Christopher Nolan
Roteiro: Jonathan Nolan, Christopher Nolan
Elenco: Christian Bale, Michael Caine, Heath Ledger, Gary Oldman, Aaron Eckhart, Maggie Gyllenhaal, Morgan Freeman

Crítica:
Batman: O Cavaleiro das Trevas é o filme que continua a trajetória do super-herói da DC Comics. A história se passa pouco tempo após o fim do primeiro filme, Batman Begins. Agora Gothan City está mais tranquilo e o novo promotor público, Harvey Dent, vem se tornando referência contra o crime organizado e a máfia. Batman vê em Dent seu substituto, que não precisa esconder o rosto. Mas tudo vem a perder com o aparecimento do Coringa.
Tudo foi produzido nos mínimos detalhes para não falhar em nada. O roteiro é consistente e sem furos. As atuações são excelentes, Heath Ledger realmente rouba a cena, e o Batman quase passa a ser coadjuvante. A sincronia entre a ação, suspense e drama ficou excelente. O Coringa, inspirado no quadrinho A Piada Mortal, encontra-se louco, maníaco, querendo ver o caos acontecer. Ele chega a confessar ao Batman que um não existe sem o outro. A única coisa que mudaria é a troca das atrizes que interpretaram Rachel Dawes. Katie Holmes, em Batman Begins, mostrou ser a escolha certa para a personagem. Maggie Gyllenhaal não é ruim, mas Holmes é bem melhor. Tanto que em Cavaleiro das Trevas Rachel teve bem menos importância, [SPOILER] e acho que por isso ela morreu no final.
Considero esse filme o melhor de super-herói de todos os tempos, pois é a terceira vez que o assisto. Hoje já não vejo nenhuma cena ou parte ruim no filme, tudo pra mim é quase perfeito. Com certeza vou revê-lo inúmeras vezes.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Batman Begins - 2005


28/07/2012  (3ª vez) - 63
Nota: 10.0 / 8.3 (IMDB)
Formato: Blu–Ray

Direção: Christopher Nolan
Roteiro: David S. Goyer, Christopher Nolan
Elenco:  Christian Bale, Michael Caine, Liam Neeson, Katie Holmes, Gary Oldman, Cillian Murphy, Tom Wilkinson, Morgan Freeman

Crítica:
Havia assistido a esse filme no cinema e mais um vez quando comprei o DVD, me lembrava da história, mas não mais dos detalhes. E fique surpreendido, pois achei o filme no mesmo nível de Batman: O Cavaleiro das Trevas.
O filme conta a história da origem do Batman, pelo que vi não segue nenhum quadrinho em específico, mas se baseia em vários deles. E até deixa alguns furos dos quadrinhos sem tentar arrumá-los. Como exemplo temos a cena da morte do Sr. e Sra. Wayne. Porque eles saem pelos fundos do teatro, sendo que Gotham é um cidade perigosa?
O principal vilão é Has-Al-Gul, como secundário temos o Espantalho. Toda a história é muito bem estrutura e concisa. Nolan fez um grande trabalho para manter a história real e nos contar todo o drama de Bruce Wayne, e tudo que o Batman traz só por existir.
As atuações são muito boas, mas ninguém precisa se esforçar tanto. Depois poderemos perceber, ao assistr   Cavaleiro das Trevas, que a troca da atriz Katie Holmes por Maggie Gyllenhaal foi pior. Holmes é uma atriz que chama mais atenção, em todos os aspectos.
É um filme para ver e rever todo ano.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A Música Nunca Parou (The Music Never Stopped) - 2011


24/07/2012 - 62
Nota: 8.0 / 7.3 (IMDB)
Formato: HD

Elenco: J. K. Simmons, Lou Taylor Pucci, Scott Adsit, Max Antisell, Julia Ormond, Mía Maestro, Tammy Blanchard, Cara Seymour
Direção: Jim Kohlberg
Roteiro: Gwyn Lurie, Gary Marks

Crítica:
Inicialmente achei que o filme contava um pouco da história do Grateful Dead, mas ao assisti-lo descobri que não. Na verdade o filme é uma homenagem aos grandes músicos da década de 60. Mas esse é o pano de fundo do filme, o filme na verdade é um drama sobre o relacionamento de pais e filhos  que aconteceram naquela época, briga, divergências, quebra de conceitos, tudo que sabemos que aconteceu, mas dessa vez é focado no relacionamento familiar. É sempre bom ver os acontecimentos daquela época, saber que tudo aquilo serviu de molde para o que somos hoje.
[SPOILER] O filme mostra um ex-musico que saiu de casa brigado com pai após desentendimentos sobre a guerra do Vietnã.  O pai reencontra o filho 20 anos depois, hospitalizado com um tumor cerebral. Após a cirurgia seu filho passa a ter amnésia. Mas eles descobrem que com a música ele volta lembrar-se dos acontecimentos da década de 60, mas apenas quando escuta as músicas. Assim o filme se desenrola com pais e filhos fazendo descobertas sobre o passado do filho e sobre o que os pais fizeram e que realmente influenciaram o filho.
É um filme triste, mas que vale a pena ver, pelas músicas e por saber que nem tudo que passamos para nossos filhos é levado por eles para vida inteira e que muitas vezes nossos filhos discordarão da gente, e teremos que aceitar isso.