sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Kick-Ass 2 (Kick-Ass 2) - 2013

01/08/2014
Nota: 5.0 / 6.7 (IMDB)
Formato: HD

Direção: Jeff Wadlow
Roteiro: Jeff Wadlow
Elenco: Aaron Taylor-Johnson (David "Dave" Lizewski / Kick-Ass), Chloë Grace Moretz (Mindy Macready / Hit-Girl), Christopher Mintz-Plasse (Chris D'Amico / The Mother Fucker), Jim Carrey (Coronel Estrelas), Donald Faison (Doutor Gravidade), Robert Emms (Insect Man), Lindy Booth (Night Bitch), Daniel Kaluuya (Black Death), Clark Duke (Marty Eisenberg / Battle Guy), Augustus Prew (Todd Haynes / Ass-Kicker), Olga Kurkulina (Mãe Russia), Andy Nyman (The Tumor), John Leguizamo (Javier), Enzo Cilenti (ajudante), Morris Chestnut (Marcus Williams), Yancy Butler (Angie D'Amico), Lyndsy Fonseca (Katie Deauxma), Claudia Lee (Brooke)


Crítica:
Quando uma sequência de um excelente filme é produzida, ficamos com expectativa grande, pois sempre esperamos que o segundo supere o primeiro. Temos alguns bons exemplos de que isso aconteceu com em: Batman - O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight) - 2008, De Volta para o Futuro II (Back to the Future Part II) - 1989 e O Poderoso Chefão - Parte II (The Godfather: Part II) - 1974.

Kick-Ass - Quebrando Tudo (Kick-Ass) - 2010 foi uma boa surpresa do tema da moda: super-herói. Boas atuações e ótimo roteiro com violência muito bem explorada. Com isso, Kick-Ass 2 estava entre as maiores expectativas do ano. Mas tudo começou a indicar para que o filme fosse inferior ao primeiro já na escolha da direção. Matthew Vaughn que dirigiu o primeiro passou o bastão para Jeff Wadlow, e o orçamento diminuiu em um terço.


O novo Kick-Ass traz uma Hit-Girl tentando largar seu alter ego, e ter uma vida normal. Enquanto Kick-Ass procura se estabelecer como herói, e acaba entrando para o super grupo Justiça Eterna comandada pelo Coronel Stars and Stripes. O vilão é  Red Mist, que agora quer ser chamado de Mother Fucker, pois com a morte de seu pai e uma herança de milhões ele resolve criar sua liga de vilões. As primeiras um hora de projeção a história foca em nos apresentar essa situação, com isso, não vemos Hit-Gril em ação. Até Kick-Ass convencer Hit-Girl voltar à ativa e ajudar a Justiça Eterna derrotar Mother Fucker e sua turma.

Uma história simples, por isso bastava trabalhar os personagens e nos cativar novamente com uma violência inteligente. Mas o roteiro pecou justamente nesses dois quesitos. Insistiu demais em Kick-Ass e Hit-Girl nas primeiras horas, sem mostrar nenhuma ação, e acabou por esquecer os outros personagens, como Coronel Stars and Stripes, muito bem interpretado por Jim Carrey, mas sem tempo de projeção para gostarmos do personagem.


No fim, saímos com a sensação de que faltaram pedaços da história, apesar de ser bem fiel ao quadrinho, pelo que li em sites especializados. Realmente ficou bastante inferior ao primeiro, ao ponto de não valer a pena assisti-lo para não atrapalhar a imagem que temos. Sinceramente é algo semelhante à Batman e Robin (Batman and Robin) - 1997.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

O Grande Herói (Lone Survivor) - 2013

26/07/2014
Nota: 8.0 / 7.7 (IMDB)
Formato: HD

Direção: Peter Berg
Roteiro: Peter Berg
Elenco: Mark Wahlberg (SO2 Marcus Luttrell), Taylor Kitsch (LT Michael P. Murphy), Eric Bana (LCDR Erik S. Kristensen), Emile Hirsch (SO2 Danny Dietz), Ben Foster (SO2 Matthew Axelson), Alexander Ludwig (SO2 Shane Patton), Sammy Sheik (Taraq), Scott Elrod (Peter Musselman), Ali Suliman (Gulab), Corey Large (US Navy SEAL CAPT Kenney), Rich Ting (SO2 James Suh), Dan Bilzerian (SOCS Dan Healy), Jerry Ferrara (SGT Hasslert)

Crítica:
Depois de 11 de setembro Hollywood enfatizou em seus filmes o tema terrorismo. Alguns sobre o próprio dia: As Torres Gêmeas (World Trade Center) - 2006; Voo United 93 (United 93) - 2006, mas a maioria sobre a luta contra o terrorismo, como: Guerra ao Terror (The Hurt Locker) - 2008.

Além do tema, há uma característica em comum entre esses filmes, a forma crítica como abordam o próprio tema. Normalmente criticando o terrorismo, como algo do mal, desnecessário e que precisa ser erradicado. Ao mesmo tempo em que outros apresentam crítica contrária, mostrando que a forma de combater o terrorismo é equivocada e muitas vezes se iguala aos próprios terroristas, fazendo do cenário uma bola de neve.

O Grande Herói (Lone Survivor ) - 2013 trouxe um aspecto novo para o tema: ação realística. Claro que existem outros focos como o drama vivido pelos soldados que realização as missões, obedecendo a ordens, pois foram treinados para isso. Também o lado humana, pois apesar de estarem lá no meio do confronto, com a vida em risco, eles tem amizade, família e são felizes.


A história verídica de Marcus Luttrell contada em seu livro de mesmo nome. No fato, os fuzileiros: Dietz (Emile Hirsch), Mickey (Taylor Kitsch), Marcus (Mark Wahlberg) e Axe (Ben Foster), formam a equipe treinada para a missão de capturar o terrorista islâmico Shah, que se encontra escondido nas montanhas do Afeganistão. O início mostra o treinamento pesado, e relação de amizade que forma entre os soltados, especialmente os quatro. Mas a maior parte da história é mesmo focada na missão.

Logo no início da missão se deparam com um problema, uma família nativa os descobre no meio das montanhas, após uma discussão tensa para decidirem o que fazer, Marcus deixa-os seguir. Decisão errada.
Em poucas horas os quatro marines encontram-se cercados por vários soldados talibãs. Muito bem treinados eles sobrevivem como podem, a caçada é incessante. São esses os momentos e realismo absurdo, onde podemos perceber o quão crítico é a situação e como os soldados estadunidenses são bem treinados. Por fim, com esperado, apenas Marcus sobrevive.

Um pequeno detalhe, um ato de bondade, que custou a missão e a vida dos três soldados. Para esses caras é mais crítico do que para cidadãos comuns, mas muitas vezes a vida não permite erros, temos que estar atento há todo tempo para procurarmos acertar sempre nas nossas decisões, mesmo no dia a dia, com coisas teoricamente bobas. Tudo muda nossa vida, algumas radicalmente.


Tecnicamente o filme é excelente, os embates entre os marines e os talibãs são de uma realismos tremendo. A maquiagem é impecável, os ferimentos nos dão noção da dor que estavam sentindo. A atuação dos quatro protagonistas coopera bastante com esse realismo, destaque maior para Wahlberg, principalmente nas cenas finais.


Gostei bastante do filme, pois nos mostra como é essa guerra sem fim que os EUA entraram, e como muitas missões ainda deram errado, sem se quer chegar próximo de exterminar o terror.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Ela (Her) - 2013

23/07/2014
Nota: 7.5 / 8.1 (IMDB)
Formato: HD

Direção: Spike Jonze
Roteiro: Spike Jonze
Elenco: Joaquin Phoenix (Theodore Twombly), Amy Adams (Amy), Rooney Mara (Catherine), Olivia Wilde (Blind Date), Scarlett Johansson (Samantha), Chris Pratt (Paul), Matt Letscher (Charles), Sam Jaeger (Dr. Johnson), Luka Jones (Mark Lewman), Kristen Wiig (GatinhaSexy), Bill Hader (Amigo na Sala de Chat #2), Spike Jonze (Criança Alienígena), Portia Doubleday (Surrogate Date Isabella), Soko (Isabella), Brian Cox (Alan Watts)

Crítica:
Há um tema bastante exibido nos cinemas: até onde a evolução tecnológica pode ir, e quais serão as consequências dela na humanidade. Na maioria dos filmes vemos as máquinas dominando a humanidade, seja por guerras ou por invadir a sociedade e aos poucos criar sua própria personalidade e se revoltar, alguns exemplos são: The Matrix - 1999, o mais lembrado recentemente; O Exterminador do Futuro (The Terminator) – 1984, o clássico dos anos oitenta, mas que rende sequências até hoje;  Eu, Robô (I, Robot) - 2004, bom filme que exemplifica bem a evolução da personalidade e a revolta para se tornar guerra. Temos também boas animações que se aventuram sobre o tema: WALL·E - 2008 da Disney/Pixar e 9 - A Salvação (9) - 2008. Mas poucas vezes vemos algo do tema relacionado ao gênero romance.

A história de Ela se passa num futuro próximo, onde as redes sociais e tecnologias afins evoluíram num ponto em que todos os humanos vivem conectados em seus celulares, tudo é feito por comando de voz.
Theodore é um escritor deprimido que se encontra perdido após a separação com sua amada esposa. Para se ter uma ideia da relação dos humanos com a tecnologia, ele escreve através de comando de voz, ditando o texto.


Sua vida está monótona, até que adquire um novo sistema operacional para seu aparelho celular. Com uma inteligência artificial altamente evoluída, o software aprende baseado nas respostas que recebe, as entonações de voz, os suspiros e sentimentos são captados por ele. No início Theodore ficar surpreso com a interação que o sistema tem com ele, com uma voz feminina, as conversas fluem naturalmente como se estivesse conversando com uma mulher por telefone. A voz tem o nome de Samantha, em poucos dias Theodore está apaixonado por ela, e assim, começam a namorar. A relação é muito natural, como é uma coisa que está na sociedade, ninguém estranha, então Theodore volta a ter um convívio social, saindo com casais amigos, e todos conversando normalmente com Samantha. O filme se desenvolve a base de diálogos, até o desfecho final.


Na minha visão o que foi apresentado como crítica principal é o fato da tecnologia nos tornar cada vez mais individuais e isolados perante a sociedade. De forma a ficarmos dependentes dela para nos socializar.
Outro fato é a facilidade de adaptação do ser humano para qualquer tipo de situação, e essa é a preocupação do uso da tecnologia. Normalmente a tecnologia vem para facilitar a vida das pessoas, mas na maioria das vezes nos torna preguiçosos e mal acostumados.

Joaquin Phoenix mostra mais uma vez que é um excelente ator. Uma interpretação impecável, onde é possível perceber sua tristeza pela vida que leva até sua surpreendente paixão por um sistema operacional e a mudança de comportamento, com alegria podemos ver em seu rosto a autoestima mudando.
Agora, a voz de Samantha é algo sensacional, Scarlett Johansson, qualquer uma se apaixonaria por essa voz. Com dizer que sua atuação foi ótima, mas isso que aconteceu, qualquer outra voz não daria a sensação que era preciso. Escolha perfeita.



Achei que a história é uma previsão do futuro, e está bem dentro de uma realidade possível. É moderna e nos faz refletir em vários sentidos. Qual será o caminho que a humanidade vai seguir? Ou, para onde a indústria tecnológica vai nos levar? Essa história é uma possibilidade. Mas para se perguntar e logicamente gostar do filme é preciso entrar na história, sem debochar ou ver como impossível. Se colocar no lugar dos personagens, tudo é possível! Sem isso, o filme será bobo e chato.

Tarzan: A Evolução da Lenda (Tarzan) - 2013

20/07/2014
Nota: 6.0 / 4.7 (IMDB)
Formato: HD

Direção: Reinhard Klooss
Roteiro: Reinhard Klooss, Jessica Postigo, Yoni Brenner
Elenco: Kellan Lutz (Tarzan), Craig Garner (Tarzan), Anton Zetterholm (Tarzan), Spencer Locke (Jane Porter), Jaime Ray Newman (Alice Greystoke), Robert Capron (Derek), Mark Deklin (John Greystoke), Joe Cappelletti (William Clayton), Brian Huskey (Smith), Faton Millanaj (Miles)

Crítica:
Existem histórias tão populares que ao longo dos anos aparecem no cinema. Temos Os Três Mosqueteiros de Alexandre Dumas com pelo menos 7 filmes, sendo o último deles Os TrêsMosqueteiros (The Three Musketeers) - 2011, seriados, e até os principais personagens da Disney já fizeram parte dessa história, com Mickey, Donald e Pateta nos papeis principais. Outro exemplo é o personagem Zorro, que tem vários filmes, os mais marcantes: A Máscara do Zorro (The Mask of Zorro) - 1998 e A Lenda do Zorro (The Legend of Zorro) - 2005, ambos com Antônio Banderas como protagonista. Às vezes é confundido com outro personagem: Cavaleiro Solitário, que recentemente foi interpretado por Armie Hammer com protagonista e Johnny Depp com seu amigo índio Tonto, em O Cavaleiro Solitário (The LoneRanger) - 2013.

Outro exemplo recente foi Tarzan: A Evolução da Lenda (Tarzan) - 2013 uma animação alemã, que trouxe novamente a história do homem macaco. Todas as vezes que essas histórias vem à tona torcemos para que seja surpreendente, pois todos sabemos a história tradicional, por isso ficamos esperando algo novo. Novo não quer dizer mudança da história, mas um algo inovador que nos fará apaixonar por ela novamente.
Essa animação tentou, e não conseguiu, há algumas penas mudanças na história, mas nada substancial para nos surpreendermos.


Tudo começa com uma família visitando a selva, o pai é um cientista e estuda alguns acontecimentos nessa local inóspito. O helicóptero acaba caindo o único sobrevivente é Tarzan. Com aproximadamente 7 ou 8 anos, ele é encontrado e criado por uma família de gorilas. O tempo passa e Tarzan já é um adulto, quando encontra amiga antiga, filha de um amigo de seu pai, financiador de suas pesquisas. É Jane, mesmo sem falar a mesmo língua, eles se comunicam e logo se apaixonam. Toda a trama agora envolve Tarzan defendendo a floresta do pai de Jane, e ela entre o amor de seu pai e Tarzan.
Como relatado, a base da história é a mesma. Isso não implica que é ruim, só não tem novidades. Assim, o ponto forte do filme ficou com a captura de movimentos. Os efeitos ficaram ótimos, a forma com Tarzan se movimenta é bastante perfeito.


De qualquer forma, há um aspecto importantíssimo nas boas histórias que são recontadas ao longo dos tempos, semelhando ao que alguém disse uma vez: "A música boa fica, outras são passageiras". Com as histórias é a mesma coisa, e sendo recontada pode atingir as novas gerações.

Por isso digo que vale a pena assistir esse filme com seus filhos. Vão adorar com certeza!