terça-feira, 11 de novembro de 2014

O Grande Herói (Lone Survivor) - 2013

26/07/2014
Nota: 8.0 / 7.7 (IMDB)
Formato: HD

Direção: Peter Berg
Roteiro: Peter Berg
Elenco: Mark Wahlberg (SO2 Marcus Luttrell), Taylor Kitsch (LT Michael P. Murphy), Eric Bana (LCDR Erik S. Kristensen), Emile Hirsch (SO2 Danny Dietz), Ben Foster (SO2 Matthew Axelson), Alexander Ludwig (SO2 Shane Patton), Sammy Sheik (Taraq), Scott Elrod (Peter Musselman), Ali Suliman (Gulab), Corey Large (US Navy SEAL CAPT Kenney), Rich Ting (SO2 James Suh), Dan Bilzerian (SOCS Dan Healy), Jerry Ferrara (SGT Hasslert)

Crítica:
Depois de 11 de setembro Hollywood enfatizou em seus filmes o tema terrorismo. Alguns sobre o próprio dia: As Torres Gêmeas (World Trade Center) - 2006; Voo United 93 (United 93) - 2006, mas a maioria sobre a luta contra o terrorismo, como: Guerra ao Terror (The Hurt Locker) - 2008.

Além do tema, há uma característica em comum entre esses filmes, a forma crítica como abordam o próprio tema. Normalmente criticando o terrorismo, como algo do mal, desnecessário e que precisa ser erradicado. Ao mesmo tempo em que outros apresentam crítica contrária, mostrando que a forma de combater o terrorismo é equivocada e muitas vezes se iguala aos próprios terroristas, fazendo do cenário uma bola de neve.

O Grande Herói (Lone Survivor ) - 2013 trouxe um aspecto novo para o tema: ação realística. Claro que existem outros focos como o drama vivido pelos soldados que realização as missões, obedecendo a ordens, pois foram treinados para isso. Também o lado humana, pois apesar de estarem lá no meio do confronto, com a vida em risco, eles tem amizade, família e são felizes.


A história verídica de Marcus Luttrell contada em seu livro de mesmo nome. No fato, os fuzileiros: Dietz (Emile Hirsch), Mickey (Taylor Kitsch), Marcus (Mark Wahlberg) e Axe (Ben Foster), formam a equipe treinada para a missão de capturar o terrorista islâmico Shah, que se encontra escondido nas montanhas do Afeganistão. O início mostra o treinamento pesado, e relação de amizade que forma entre os soltados, especialmente os quatro. Mas a maior parte da história é mesmo focada na missão.

Logo no início da missão se deparam com um problema, uma família nativa os descobre no meio das montanhas, após uma discussão tensa para decidirem o que fazer, Marcus deixa-os seguir. Decisão errada.
Em poucas horas os quatro marines encontram-se cercados por vários soldados talibãs. Muito bem treinados eles sobrevivem como podem, a caçada é incessante. São esses os momentos e realismo absurdo, onde podemos perceber o quão crítico é a situação e como os soldados estadunidenses são bem treinados. Por fim, com esperado, apenas Marcus sobrevive.

Um pequeno detalhe, um ato de bondade, que custou a missão e a vida dos três soldados. Para esses caras é mais crítico do que para cidadãos comuns, mas muitas vezes a vida não permite erros, temos que estar atento há todo tempo para procurarmos acertar sempre nas nossas decisões, mesmo no dia a dia, com coisas teoricamente bobas. Tudo muda nossa vida, algumas radicalmente.


Tecnicamente o filme é excelente, os embates entre os marines e os talibãs são de uma realismos tremendo. A maquiagem é impecável, os ferimentos nos dão noção da dor que estavam sentindo. A atuação dos quatro protagonistas coopera bastante com esse realismo, destaque maior para Wahlberg, principalmente nas cenas finais.


Gostei bastante do filme, pois nos mostra como é essa guerra sem fim que os EUA entraram, e como muitas missões ainda deram errado, sem se quer chegar próximo de exterminar o terror.

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