terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Intocáveis (Intouchables) - 2011


26/01/2013 - 7
Nota 8.5 / 8.6 (IMDB)
Formato: HD

Direção: Olivier Nakache, Éric Toledano
Elenco: François Cluzet (Philippe), Omar Sy (Driss), Anne Le Ny (Yvonne), Audrey Fleurot (Magalie), Clotilde Mollet (Marcelle), Alba Gaïa Kraghede Bellugi (Élisa), Cyril Mendy (Adama), Christian Ameri (Albert), Grégoire Oestermann (Antoine), Marie-Laure Descoureaux (Chantal), Absa Dialou Toure (Mina), Salimata Kamate (Fatou)

Crítica:
Intocáveis nada tem haver com o clássico Os Intocáveis (The Untouchables) - 1987 de Brian De Palma. Intocáveis é uma comédia dramática francesa, foi o filme mais assistido na França em 2011. É uma história verídica, baseada no livro autobiográfico de Philippe Pozzo di Borgo, Le Second souffle.

O enredo narra a história da amizade que se forma entre Philippe (François Cluzet) e Driss (Omar Sy). O primeiro é um milionário tetraplégico francês, que precisa contratar um auxiliar de enfermagem para ajudá-lo em suas atividades do dia a dia. Dentre as várias entrevistas, aparece Driss, um senegalês que vive nos subúrbios de Paris, tem passagens pela polícia, uma família desestruturada e sem nenhuma formação para o cargo.


A história mostra qual é a realidade de uma pessoa tetraplégica, todas suas dificuldades e limitações. E deixa bem claro que dinheiro realmente não traz felicidade, que mesmo milionário, não podemos comprar ou resolver alguns destinos que a vida nos proporciona. E mais, muitas vezes vamos encontrar a felicidade na simplicidade e em pessoas que não damos o mínimo de valor. É emocionante ver como a amizade entre os dois vai se tornando forte à medida que a convivência acontece, mesmo com diferenças culturalmente opostas e experiências vivenciadas tão diferentes.

Driss é um cara despojado que não teme em falar suas sinceras opiniões, mesmo que isso não vá agradar ao outro. Age assim com seu patrão e amigo, com as ajudantes e até com a desejada secretária Magalie (Audrey Fleurot). E é isso que conquista a todos, num ambiente formal e cheio de regras, ele quebrou todos os pré-conceitos, trazendo alegria para a casa inteira. Interessante e exemplar é saber que sua vida familiar não é tão feliz assim, [SPOILER...] vive em condições precárias, com vários irmãos, que na verdade são primos, pois seus pais o largaram, por isso foi criado pela tia. Com o ambiente desfavorável, ele não consegue arrumar emprego e passa vários dias fora de casa, provocando raiva em sua tia, que o coloca para fora de casa. Somente assim, comparece à entrevista com Philippe.


Há uma pequena falha no roteiro, a de não explicar completamente a decisão de Driss largar o emprego e sair da casa de Philippe, pois com o que foi exposto, não seria indispensável sua saída [FIM SPOILER]. Fora isso, o filme é divertidíssimo, principalmente quando Driss mostra sua irreverência ao tratar da tetraplegia de Philippe.

A história é um exemplo de como devemos ver a vida, procurar sempre alegria, mesmo em situações que não permita isso. Essa foi a principal mensagem que o filme me passou. Valeu a pena assisti-lo.

Reparem na trilha sonora, pois é excelente.

Por curiosidade, todo o dinheiro arrecadado com a venda dos direitos autorais da adaptação do livro ao cinema, aproximadamente US$ 600 mil, foi doado a uma instituição que cuida deficientes físicos.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Django Livre (Django Unchained) - 2012


23/01/2013 - 6
Nota: 9.5 / 8.7 (IMDB)
Formato: Cinema

Direção: Quentin Tarantino
Elenco: Jamie Foxx (Django), Leonardo DiCaprio (Calvin Candie), Christoph Waltz (Dr. King Schultz), Kerry Washington (Broomhilda), Jonah Hill, Samuel L. Jackson (Stephen), Zoe Bell (Tracker Peg), Tom Savini (Tracker Chaney), Don Johnson (Spencer Gordon Bennet), Michael Bacall (Smitty Bacall), Dennis Christopher (Leonide Moguy)

Crítica:
Quentin Tarantino é um dos melhores diretores da nova geração, apesar de pequena, sua filmografia é recheada de bons filmes. Alguns deles pegaram o conceito de “clássico”, e são lembrados em todas as listas de melhores filmes de todos os tempos. Pulp Fiction é um deles, e provavelmente o mais famoso.

Tarantino coloca em seus filmes a alma do cinema, eles tem tudo aquilo que queremos: entretenimento, adrenalina, suspense, alegria, tristeza, ação e sua ironia à violência, sem ligar para o que vão pensar ou falar de seu filme. Isso se aplica em filmes de gêneros bem diferentes como: guerra, drama, aventura e agora faroeste. E ainda consegue brincar com os espectadores colocando pequenas referências, para alguns, ligações, entre seus filmes. Basta assistir o curta Tarantino's Mind estrelado pelos atores brasileiros, Seu Jorge e Selton Mello.

Para ele, cinema tem que ser cinema, se não, é vida real. Sempre vou assistir a seus filmes, em qualquer situação. Pulp Fiction, por exemplo, vi oito vezes.


Django Livre conta a história sobre a jornada do ex-escravo Django (Jamie Foxx) ao lado do caçador de recompensas King Schultz (Christopher Waltz). Eles se juntam para resgatar a mulher de Django, Broomhilda (Kerry Washington), que agora é escrava do vilão e fazendeiro Calvin Candie (Leonardo DiCaprio).

Nesse filme Tarantino se superou, todas as suas principais características foram colocadas e intensificadas: os longos diálogos, as reviravoltas e muito sangue. Uma homenagem aos westerns spaghetti, com várias referências, desde os créditos inicias até o duelo final. Um faroeste atual, mas que conta com as tradicionais cenas de tensão antes dos duelos, e diferentemente dos velhos faroestes, muitos deles não acontecem, que ao mesmo tempo é frustrante e interessante.

Podemos dividir o filme em três grandes partes. A primeira metade mostra como Django e Dr. Schultz se conhecem e se juntam para uma missão específica. A segunda metade segue a evolução de Django, como pessoa e como caçador de recompensas, tornando-se exímio atirador. A terceira metade conclui com a vingança de Django e resgate de sua esposa.

Christoph Waltz fez um papel muito parecido com o realizado em Bastardos Inglórios. Dr. King Schultz é um homem frio, mas ao mesmo tempo, sensível e inteligente. Gosta de dialogar, tudo que fala é bem pensado, mas suas atitudes podem ser inesperadas. Por isso, é um personagem metódico, correto e tem sua própria conduta ética, dentro dessas, tratar os negros como brancos.

Jamie Foxx faz papel do escravo Django, acostumado a ser humilhado por seus donos, vê em Dr. King Schultz a oportunidade de vingança. Interessante em sua interpretação, junto com as características que o personagem exigiu, foi o crescimento motivacional e de confiança que Django passa. Começa como um homem tímido e sem palavras, e aos poucos acompanhamos seu crescimento intelectual, determinação para vingança e autoconfiança. Isso nos faz envolver emocionalmente com o personagem, e passamos a concordar com suas atitudes, mesmo que, às vezes, sejam erradas. A cena chocante entre alguns cães e um negro exemplifica isso.

Leonardo DiCaprio é uma ator sensacional, praticamente acompanhei toda sua carreira, e hoje o considero um dos melhores atores, versátil e convincente, o que é mais importante. Nesse, ele faz o papel de vilão, Calvin Candie, dono da fazenda onde possui vários escravos, inclusive a esposa de Django. Sua participação começa na terceira metade do filme, quando iniciamos a conclusão da história. DiCaprio mostra um personagem mal, com desprezo pelos negros, que era comum na época, trata-os com se fossem, ou piores que animais. A cena da luta entre dois negros na sala de sua mansão demonstra bem isso.


Samuel L. Jackson, como Stephen, rouba a cena, sua participação não é tão grande, mas essencial para a trama. Ele faz um velho negro, servente há várias gerações dos Candie, por isso se tornou um negro com atitudes de branco. Percebemos que para sobreviver, tanto tempo, como escravo, ele precisou ser confiável a seus patrões brancos, e para isso, tratava todos os negros com se ele fosse branco. Os tremores e o mancar com sua bengala foi algo que nos faz acreditar na sua velhice e nos anos em que, possivelmente, sofreu como escravo.

[SPOILERS...] As duas primeiras metades da história também foram para nos contextualizar sobre a época em que se passa a história, e nos mostrar como os negros eram tratados. Apesar da história da escravidão ser extremamente triste e revoltante, várias momentos são feitos com humor negro, nos fazendo chorar e rir na mesma cena. Tarantino soube dosar muito bem o drama e a comédia, as lágrimas e o sorriso. Exemplo disso é a paródia que fez com a aparição de homens brancos encapuzados, referindo-se à origem da Ku Klux Klan. Esse humor negro e a comédia feita com um tema tão sério podem levar alguns a criticar negativamente o filme, mas como disse no início, essa, com certeza, não é a intenção de Quentin. A diversão cinematográfica é o foco, além de ser uma forma de prestar homenagem às pessoas que viveram esse drama.


Mas o ponto alto do filme está na terceira metade, quando juntam-se os principais personagens, e mostra como bons atores fazem a diferença. Waltz, DiCaprio e Foxx foram impecáveis, e ainda contaram com Jackson para chegar quase à perfeição. Os longos diálogos da negociação para a suposta compra do lutador negro, e resgate da escrava e esposa de Django, foi algo inexplicável. Nos deixa concentrado e tenso, realmente entramos emocionalmente na história, tudo acontece lentamente,  vamos nos envolvendo até que no clímax, explodimos juntos com o tiroteio sanguinário, vibrando e torcendo para que Django acabe com todos. Tudo indicava que seria o fim do filme, mas esse não é o último combate, se acabasse nesse momento não ficaria ruim, mas assim, não seria um filme de Quentin Tarantino, ainda tem o “grand finale”, e é claro, bem explosivo. [... FIM SPOILERS]

Acho que Tarantino conseguiu criar mais um clássico. Clássico é um conceito difícil de explicar, mas com certeza, dentro desse conceito, está o de filme excelente e que vai ser lembrado para sempre. São raros os que nascem conceituados dessa forma, e para mim, esse faz parte das exceções. Obrigado Quentin, por me fazer apaixonar cada vez mais pelo cinema.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A Viagem (Cloud Atlas) - 2012


11/01/2013 - 5
Nota: 7.5 / 8.0 (IMDB)
Formato: HD

Direção: Lana Wachowski, Tom Tykwer, Andy Wachowski
Elenco: Tom Hanks, Halle Berry, Jim Broadbent, Hugo Weaving, Jim Sturgess, Doona Bae, Ben Whishaw, James D'Arcy, Zhou Xun, Keith David, Susan Sarandon, Hugh Grant

Crítica:
Bastante criticado, A Viagem, tenta ser um épico da ficção filosófica e religiosa. Os irmãos Wachowski colocaram em seis histórias diferentes, a filosofia que envolve a vida. As histórias aparentemente são distintas, mas aos poucos e sutilmente vão se conectando e procuram mostrar que sempre haverá vidas conflitantes dentro das sociedades.

[SPOILER] Tudo começa com um velho ancião contando sua história de vida, e logo nos vemos acompanhando um advogado no século XIX, que sai em uma viagem para encontrar escravos, mas acaba por salvar um. Dentro desse contexto, nos mostra o quão as pessoas podem ser boas mesmo em situações e época que não era permitido ser bom. Dessa forma, há todo momento, são feitos cortes, passando e mudando entre as histórias. Cortes abruptos ou suaves, e com o tempo, cada vez mais ligando as histórias, seja na fala de um personagem ou no resultado da cena.

Outra história se passa nos anos trinta, e mostra os conflitos das inspirações de um jovem compositor iniciante, Adam Ewing, e a falta de inspiração de um conceituado músico decadente, em busca da cifra perfeita. A junção se pretende a perfeição, mas não é bem isso que acontece. 

Nos anos setenta, uma jornalista investiga uma empresa que projeta um reator nuclear cheio de falhas, onde há uma conspiração por traz do projeto, e por isso, ela é perseguida para ser assassinada.

Nos dias atuais, um velho editor, Timothy Cavendish, se vê rico, após seu escritor matar um crítico e seu livro se tornar um dos mais vendidos do país. Mas ao gastar todo o dinheiro, e não ter mais como arcar com a parte do escritor, se vê perseguido pelos capangas do escritor. Assim, pede ajuda a seu irmão, que o aconselha esconder em hotel, que na verdade era um asilo. Agora, toda essa trama, vira o foco para o plano dos velhinhos fugirem do asilo.

No futuro de 2144, acompanhamos Sonmi-451, uma garçonete que não tem direitos, só deveres. Sua função é apenas fazer o serviço e descansar em sua cama quarto. A única motivação é saber que ao final do contrato de trabalho ela e suas colegas passarão pelo processo de libertação. Mas quando uma de suas colegas se revolta e é morta, Sonmi começa a questionar sobre sua vida, é quando aparece um dos membros da rebelião, Hae-Joo Chang, e a resgata. A proposta dos rebelados seria colocá-la como a porta voz do grupo e fazer um discurso para tentar fazer a população abrir os “olhos”. Para isso, Chang mostra para Sonmi o que era a libertação, chamada de Exaltação. Todas as garçonetes eram clones que ao não servirem mais para o trabalho, eram enfileiradas e assassinadas em cadeiras elétricas futurísticas.

Num futuro ainda mais distante, o mundo chegou ao caos e agora os humanos regrediram, tecnologicamente, e voltaram a viver em tribos. Zachry é um dos líderes de uma das tribos, que vivem em conflito, uns matando os outros. A situação muda quando Meronym aparece, uma remanescente do mundo tecnológico, pedindo ajuda para chegar ao topo das montanhas. Em princípio Zchary resiste, mas após sua sobrinha ser salva Meronym, ele decide ajudá-la. No topo da montanha Zchary se dentro de uma estação de comunicação entre os que estão na Terra e os que foram refugiados para uma nave, e ainda vivem com tecnologias. Além disso, descobre que Sonmi era apenas uma mulher comum, que liderou, lutou e representou a revolução. Ao voltar, descobre que todos estão de sua tribo foram mortos pela tribo rival, salvando apenas sua sobrinha. Os três fogem e são resgatados pela nave da comunidade de Meronym.


Todas as histórias estão interligadas, mas não é fácil pegar todas as ligações. Percebi que quanto mais se passava, mais conectado ficava. As falas de um personagem serviam exatamente para a próxima cena de outra história. Alguns personagens existiam em mais de uma história, como Sonmi. Objetos encontrados no passado são vistos no futuro de alguma forma. Além disso, o que fez muito sentido foi o uso dos mesmos atores nas seis histórias, eles tem uma conectividade entre as histórias, mesmo com papeis diferentes. Seus comportamentos vão passando por fases, melhorando ou piorando.  Para isso, foi utilizada bastante maquiagem, que variou de excelente, a ponto de não reconhecermos o ator por traz dela, até horrível, de percebermos a utilização de máscaras.

Os atores tiveram boas atuações, principalmente por fazer papeis bastante diferentes dentro as histórias, mas em vários momentos nem percebemos quem é o ator por traz da maquiagem, e quando isso acontece, é porque ele está atuando muito bem. Tom Hanks dispensa comentários, é um grande ator, consegue fazer qualquer tipo de papel, e nesse filme não foi diferente.

Os irmãos Wachowski entram bastante dentro de conceitos religiosos. O principal deles é a personagem Sonmi, que participa de duas histórias, e é uma analogia direta à Jesus Cristo, e nesse caso faz uma dura crítica e até polêmica para as religiões de hoje. Acho realmente que Cristo poderia ter sido apenas um símbolo de uma revolução. 

A fonte principal de todas as histórias é a vida, de como os seres humanos são capazes de fazer o bem e mal, e mostra que isso sempre vai existir, e ainda assim vamos sobreviver a tudo e a todos. Além disso, mostra como cada uma de nossas atitudes podem trazer efeitos, bons ou ruins, por décadas, às vezes até para sempre.

Apesar de ser um filme longo, para alguns, cansativo, assistirei de novo, pois são tantas as ligações e detalhes, que a segunda vez poderei perceber mais as sub mensagens de cada história.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

As Coisas Impossíveis do Amor (The Other Woman / Love and Other Impossible Pursuits) - 2009


06/01/2013 - 4
Nota: 7.5 / 6.3 (IMDB)
Formato: HD

Direção: Don Roos
Elenco: Natalie Portman, Lisa Kudrow, Scott Cohen, Charlie Tahan, Lauren Ambrose, Kendra Kassebaum, Daisy Tahan, Anthony Rapp, Elizabeth Marvel, Debra Monk, Maria Dizzia

Crítica:
As Coisas Impossíveis do Amor nos leva para um drama que acontece com várias mulheres e famílias. A base da história é a infelicidade de se perder um filho recém-nascido, no caso, mas o mais comum é perdê-los ainda na gravidez. A morte súbita infantil normalmente acontece nas primeiras horas de vida, é raro e não há explicações para conseguir preveni-la, simplesmente acontece.

O enredo mostra uma jovem mulher, Emilia Greenleaf, que se envolve com um colega de trabalho, Jack Woolf, casado, e acaba engravidando. Com o casamento para ruir, Jack decide pelo divórcio e um novo casamento com Emilia, que será mãe de sua filha, Isabel.

O filme mostra os fatos com momentos do passado, nos colocando a par das informações na medida em que são necessárias para completar o presente.

Isabel morre nos primeiros dias de vida, deixando Emilia extremamente depressiva, e fazendo a família desestabilizar. Para piorar, sua relação com o filho de Jack não vai bem, sempre o menino diz algo sobre a irmã, torna-se um ataque à Emilia. Além disso, a ex-esposa de Jack também não contribui para que as relações sejam boas.


Tudo ocorre de forma bem triste, até que Emilia [SPOILER] confessa à Jack o que realmente aconteceu com Isabel para que ela se sinta tão culpada. Isabel morreu em seus braços, após as duas adormecerem, por isso, supostamente, ela morreu sufocada em seu peito. Isso provoca a separação do casal, mas Jack pede a sua ex-esposa, que é médica pediatra, para estudar o caso e confirmar, pela autópsia, se Isabel realmente morreu sufocada. Assim, sua ex-esposa chama Emilia para conversar, e diz que é impossível cientificamente ela ter matado a própria filha, as causas da morte não mostravam isso. Emilia tira um peso das costas, e vai atrás de Jack para tentar a reconciliação, que a corta de imediato, mas, ainda assim, o filme termina com Jack dando a entender que a reconciliação será possível.

Apesar de não ser uma história real, é muito semelhante à vida real, por isso a considero muito boa. Para trazer realidade à ficção é necessário que os atores atuem de forma convincente, e foi o que aconteceu, principalmente Natalie Portman, a todo o momento vemos a tristeza em seus olhos. Charlie Tahan, que faz o filho de Jack, também se destaca, pois faz uma criança mimada, e seu entendimento sobre a morte da irmã é característico de uma criança, ele demonstra o sofrimento da situação, e consegue nos passar a real reação de um menino na sua idade.

Gosto de filmes que retratam o drama real que várias pessoas passam ou podem passar, isso nos faz refletir sobre a vida, e sobre nossas reações em determinadas situações extremas. Como precisamos estar preparados para as tristezas da vida, pois em determinadas situações poderemos perder o controle, e não ter forças para superá-las. Por isso, temos que, muitas vezes, deixar as emoções de lado e voltar-se para a razão, e superar momentos depressivos da vida.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Amor e Outras Drogas (Love and Other Drugs) - 2010


06/01/2013 - 3
Nota: 7.5 / 6.6 (IMDB)
Formato: HD

Direção: Edward Zwick
Elenco: Jake Gyllenhaal, Anne Hathaway, Josh Gad, Judy Greer, Gabriel Macht, Oliver Platt, Hank Azaria, George Segal, Jill Clayburgh, Katheryn Winnick, Jaimie Alexander, Nikki DeLoach

Crítica:
Pelo título, temos a tendência de acreditar ser mais uma comédia romântica. Tem partes engraçadas e o romance, mas o filme é um drama, onde a personagem principal tenta conviver com uma doença degenerativa.

A história começa com Jamie Randall, um daquelas caras que curtem a vida ao máximo, seduzindo todas as mulheres que passam por seu caminho, até encontra e se apaixonar por Maggie Murdock. Maggie é uma jovem de 26 anos que convive com uma terrível doença, o mal de Parkinson. Uma doença que atingem normalmente velhos, mas pode acontecer em pessoas mais jovens. Os dois começam um romance, mas Maggie não se entrega aos seus namorados, por saber que um vínculo maior e mais longo trará sofrimentos, também, ao parceiro. Por isso, ela decide terminar com Randall, mesmo estando apaixonada por ele. Após uns tempos separados, Randall dedica à sua carreira e consegue uma promoção, mas com a condição de mudar para Chicago. Ao preparar para mudança, ele descobre que não conseguirá viver sem Maggie, e vai atrás para resolver de vez o relacionamento e convencê-la de que será possível os dois ficarem juntos. Ele a convence, desiste de Chicago e tudo termina como sempre gostamos: juntos e felizes.


O filme trata de uma doença que não tem cura e que os problemas causados por ela, afeta não só o doente, mas todas as pessoas queridas que estejam em volta. Com o tempo a pessoa fica totalmente dependente, causando sofrimento de todos. Podemos perceber que o filme tenta tratar o assunto da melhor forma possível e dá exemplo para as pessoas que tem a doença, de sempre tentar superar e conviver feliz, mesmo que seja difícil. Particularmente, me mostrou o quanto sou privilegiado, por ter uma boa saúde e todos os meus familiares também. Tenho que celebrar isso todos os dias, e ao mesmo tempo ter em mente que esse tipo coisa pode acontecer com qualquer um, há qualquer momento, e temos que estar preparados para quando acontecer. O filme é uma lição de vida, por isso vale a pena assisti-lo.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Sombras da Noite (Dark Shadows) - 2012


01/01/2013 - 1
Nota: 6.5 / 6.3 (IMDB)
Formato: HD

Direção: Tim Burton
Elenco: Johnny Depp, Michelle Pfeiffer, Helena Bonham Carter, Jonny Lee Miller, Jackie Earle Haley, Eva Green, Bella Heathcote, Gulliver McGrath, Chloe Grace Moretz, Thomas McDonell, Ray Shirley, Christopher Lee, Alice Cooper, Ivan Kaye, Susanna Cappellaro, Raffey Cassidy

Crítica
Sombras da Noite é mais um filme que conta com a parceria entre Jonhnny Depp e Tim Burton. Sempre que Burton trabalha com personagens excêntricos, Deep aparece, trazendo suas multifacetas para compor essas figuras.

[SPOILERS] A história é centrada em Barnabes da família Collins. Tudo começa quando uma bruxa, Angelique Bouchard, apaixonada por Barnabes, resolve amaldiçoá-lo por não conseguir seduzi-lo. Mata sua pretendente e o transforma num vampiro, aprisionando-o em um caixão, que só é encontrado, por 120 anos depois,  com as escavações de uma empreiteira. Ao sair do sono, descobre que tudo mudou e sua mansão agora é ocupada por remanescentes de sua família. Tentando se adaptar às modernidades, e convivendo com seus novos parentes, Barnabes se apaixona novamente, Victoria Winters, a governanta da mansão. Mas logo Angelique aparece, dona de um dos maiores empreendimentos da região, ela volta para atormentar Barnabes, e terminar sua maldição.


Dessa vez Burton deixou a desejar, o princípio da história é convincente, mostra os personagens com características bem definidas. Mas a segunda metade ficou sem enredo Barnabes não tem objetivos, Angelique é uma vilã sem muitas aspirações, quer somente o amor de Barnabes, mas desde o início sabemos que não vai corresponder. Por isso, acho que o roteiro poderia ser mais elaborado, a trama mais convincente e a vilã mais cruel, afinal de contas, ela é uma bruxa.

A atuação de Johnny, como sempre, foi perfeita. É o “camaleão” do cinema, suas atuações são sempre surpreendentes e originais.

Gosto dessa parceria e sempre vou assistir aos filmes de Tim Burton e Johnny Depp, mesmo sabendo que nem todos serão excelentes.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Minha Estatística de Filmes Assistidos - 2012

Caros leitores,

Estas são minhas estatísticas. Vou disponibilizá-las no início de cada ano.

ANO
TOTAL DE FILMES
TOTAL NO CINEMA
NÚMERO DE DIAS
2003
56
13
192
2004
194
65
365
2005
198
74
365
2006
187
56
365
2007
178
33
365
2008
109
26
365
2009
108
23
365
2010
120
35
365
2011
78
5
365
2012
80
10
365




TOTAL
1308
340
2747
MÉDIA POR DIA
0.38
0.10
348
MÉDIA ANUAL
137
36


Conclusões:

1- Desde de julho de 2003 assisti  1308.
2- Em média, assisto 137 filmes por ano.
3- Em média, assisto 1 filme a cada 3 dias, 10 filmes por mês.
4- Em média, vou ao cinema  36 vezes por ano.
5- Em média, vou ao cinema a cada 10 dias, 3 vezes por mês.
6- Em 2005 assisti 198 filmes, isso dá 1 filme a cada 2 dias.
7- Em 2005 fui ao cinema 74 vezes, isso dá 1 filme a cada 5 dias. Assim, fui ao cinema 6 vezes por mês.

Pelas minhas notas, os melhores filmes que assisti em 2012 foram:

10.0 - Batman: O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight) - 2008
10.0 - Batman Begins - 2005
9.5 - Marilyn Monroe - O Fim dos Dias (Marilyn Monroe: The Final Days) - 2001
9.0 - Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge (The Dark Knight Rises) - 2012
9.0 - Distrito 9 (District 9) - 2011
9.0 - O Artista (The Artist) - 2011
9.0 - J. Edgar - 2011

Não Sei Como Ela Consegue (I Don´t Know How She Does It) - 2011


30/12/2012
Nota: 7.0 / 4.5 (IMDB)
Formato: HD

Direção: Douglas McGrath
Elenco: Sarah Jessica Parker, Pierce Brosnan, Greg Kinnear, Christina Hendricks e Kelsey Grammer

Crítica:
Não Sei Como Ela Consegue é um drama com tendências à comédia, sobre uma mãe de família dos novos tempos: tecnológico, consumista e principalmente capitalista.

Kate Reddy é uma mulher independente, feliz no casamento, com duas filhas e um marido que ajuda bastante em casa. Mas como a maioria das mulheres de hoje, trabalha bastante, e é consumida pelo trabalho, não tem tempo para dedicar às filhas e ao marido, mesmo fazendo de tudo para dá-los atenção sempre que há tempo.

[SPOILERS] No trabalho ela está prestes a fechar um grande negócio para sua empresa, e faz de tudo para não deixar seu colega aproveitador, tirar vantagens do seu trabalho. E sempre que está de folga com a família, o telefone toca, ela acaba atendendo e larga-os para ir trabalhar. Com muito trabalho e dedicação, consegue fechar o negócio para a empresa, com isso, seu gerente, com novos projetos em pauta, também de alta importância, pretende indicá-la para uma viagem, bem no fim de semana, mas ela se recusa a viajar para ficar com a família, e seu gerente acata seu pedido, desde que ela vá na segunda-feira. Assim, ela consegue montar o boneco de neve que havia prometido para filha e passa o final de semana em família.

Aparentemente a história é boba e comum, pois retrata uma mãe comum dos dias de hoje. Mas é aquela mãe que trabalha, cuidado dos filhos quando não está trabalhando e ainda dá “assistência” ao marido. A verdadeira mão consumida pelo capitalismo, onde o trabalho está acima de tudo. Mas ao mesmo tempo, não são aquelas madames que colocam o filho na escola só para ir à academia. Por isso, a história consegue nos cativar, pois é exatamente o que a maioria das mulheres da classe média vivencia hoje. Podemos perceber que não é fácil, que a vida com filhos é muito mais complicada do que sem eles. E que as mulheres estão sobrecarregadas, e os homens, por incrível que pareça, fazem de tudo para se adaptar e fazer esse estilo de vida dar certo, passando a ajudar mais com os filhos e muitas vezes fazendo o papel que antigamente era destinado às mães. Tudo isso devido à necessidade que a sociedade nos impõe, de ter mais dinheiro, para comprar mais bens, para mostrar que temos um bom poder aquisitivo. Fazendo com que as mães deixem de serem donas de casa e educadores dos filhos. Hoje somos quase que obrigados a essa vida e acabamos, inconscientemente, achando melhor.

É um bom filme para quem pretende ser ou já é mãe, pois é a realidade que vão encontrar nos dias de hoje. A história por trás do drama não é tão boa, quanto a mensagem que ela tenta nos passar. Temos é que valorizar, cada dia mais, as mães de hoje.

O Enigma de Outro Mundo (The Thing) - 1982


25/12/2012
Nota: 7.0 / 8.2 (IMDB)
Formato: HD

Direção: John Carpenter
Elenco: Kurt Russell, A. Wilford Brimley, Keith David, T. K. Carter, David Clennon, Richard Dysart, Charles Hallahan, Peter Maloney, Richard Masur, Donald Moffat, Joel Polis, Thomas G. Waites

Crítica:
Terror recentemente refilmado, no Brasil o título ficou A Coisa. Por isso decidi assisti-lo, antes de ver a refilmagem. Além disso, a nota no IMDB é bem melhor do que o novo.

[SPOILERS] A história se passa num estão científica na Antártida, com uma equipe composta por: médico, policial, engenheiros e cientistas. Eles se assustam com um helicóptero sobrevoando a estação, e percebem que um homem persegue um cão de trenó, ele está enlouquecido, atira em direção ao cão, mesmo com todos da estão à sua frente, e acaba acertando um dos cientistas. Assim, o policial, Garry, atira e mata o invasor. Eles descobrem que se trata de um norueguês, e partem para sua estação, a fim de descobrir o que aconteceu. Chegando lá, MacReady e o médico, Dr. Copper, descobrem que não há ninguém vivo, apenas destroços de um ser, aparentemente humano, queimado. Eles levam-no para uma autópsia.

Poucas horas depois, o cão se transforma numa espécie de polvo, rasgando a pele do animal, transformando-a em tentáculos, a forma ainda é de um cão, mas todo sem pele e ensanguentado. Eles ensinaram o cão e ao estudá-lo descobrem que é uma forma alienígena com poderes e absorver a forma de seu hospedeiro.

Assim, todos ficam desconfiados uns com os outros. E aos poucos vão descobrindo quem está com o alienígena e em processo de assimilação. Vão se eliminando, e o conflito e terror está não contrair o alien e matar quem está infectado. Até que MacReady toma a decisão de explodir toda a estação, ficando vivo junto com Childs, o mecânico. Mas o final deixam dúvidas de que o alien foi realmente eliminado.

É um bom terror, no estilo Alien, o Oitavo Passageiro (1979). Como o filme é de 1982, os efeitos estão um pouco defasados, mas ainda assim, o suspense é muito bem feito, e em vários momentos causa sustos e bastante apreensão. O filme não exigiu muito, mas Kurt Russell fez uma boa atuação. O roteiro ficou conciso e sem furos, prendendo nossa atenção até o fim, e o mistério de quem pode estar infectado é muito bem feito, em nenhum momento descobrimos antecipadamente que é. Está longe do melhor do gênero, mas é um excelente terror.

Nos próximos dias devo assistir a refilmagem, que tem nota bem inferior a esse. Aguardem os comentários.

Entre Inimigos (Into The White) - 2012


25/12/2012
Nota: 6.5 / 7.0 (IMDB)
Formato: HD

Direção: Petter Næss
Elenco: Gunner Robert Smith, Josef Auchtor, Karl-Heinz Strunk, Horst Schopis, Richard Thomas

Crítica:
Histórias verídicas sobre guerra são interessantes de saber, seja em por filmes, documentários ou livros. Somente isso me leva assistir a maioria dos filmes de guerra. Essa história conto como dois grupos de sobreviventes de acidentes aéreos conseguem sobreviver juntos, um de alemães, outro de ingleses.

[SPOILERS] O filme começa com três alemães saindo de um avião que acabou de cair na Noruega, o que se vê é apenas um deserto de neve. Ao definirem uma direção, caminham por vários dias, até encontrarem uma casa abandonado, onde fazem de abrigo, na esperança do clima melhorar. Após alguns dias eles escutam vozes, e encontra com outros dois sobreviventes de outro acidente aéreo, mas são os rivais ingleses e estão desarmados. O tenente alemão resolve não matá-los, pois podem ser úteis num ambiente hostil igual estavam. Dentro da casa os alemães declaram os ingleses como prisioneiros e delimitam as regras a serem seguidas. Assim, a história se desenvolve com os cinco convivendo e fazendo de tudo para sobrevir. Vários conflitos acontecem, e quase chega a se matarem, mas ao fim de vários dias eles constroem uma amizade, e passam a viver com maior harmonia. O clima melhora e dois deles, um inglês e um alemão, saem para explorar o local, ver se encontram algum resgate, mas no caminha encontram uma frota do exército inglês, que sem pensar duas vezes, mata o alemão. Chegando à casa, os ingleses fazem os dois alemães de prisioneiros e os dois ingleses voltam para guerra. Ao fim, textualmente, aparece o destino de cada um, sendo curioso que os dois alemães ficaram presos até o fim da guerra. Os dois ingleses voltaram a ser abatidos novamente, e na queda do avião, um deles morre, o outro sobrevive à guerra. Em 1977 o inglês ligou para um dos alemães, e voltaram a se encontrar, agora como amigos.

A história é bem dramática e foge bem dos filmes que guerra que estamos acostuma, pois não há guerra, apenas mostra com os seres humanas são capazes de sobreviver em momentos de extrema dificuldade. E apesar das muitas diferenças, é possível conviver e até construir uma amizade quando o mais importante é a vida.

Para quem gosta do gênero é imperdível. Para quem está procurando um filme de guerra com batalhas e realismo, esse não é o mais indicado. Eu, particularmente, gostei, pelo menos por saber de mais uma história de sobrevivência da segunda guerra.

Poder Sem Limites (Chronicle) - 2012


24/12/2012
Nota: 6.5 / 7.1 (IMDB)
Formato: HD

Direção: Josh Trank
Elenco: Dane DeHaan, Michael B. Jordan, Alex Russell, Michael Kelly, Ashley Hinshaw, Anna Wood, Bo Petersen

Crítica:
Poder Sem Limites segue a tendência dos filmes de super-heróis. Com a popularização dos quadrinhos no cinema, cada vez mais vemos filmes sendo produzido com esse tema. Dessa vez, o diretor Josh Trank resolveu utilizar a câmera amadora. O uso desse tipo de câmera começou com A Bruxa de Balir (1999) e se popularizou com Cloverfield (2008). Ela simula uma filmagem amadora com se os personagens estivessem sempre com a câmera em mãos, filmando eles próprios. Esse recurso procurar trazer realidade à ficção, e na maioria das vezes funciona com perfeição.

[SPOILERS] A história narra três adolescentes, Andrew, Steve e Matt, que por acaso, ao ter contato com alguma coisa dentro de um buraco, adquirem superpoderes. Movem objetos e pessoas com a força do pensamento, os arremessado com superforça. Aos poucos vão aperfeiçoando os poderes até conseguirem voar.

No início eles usam os superpoderes apenas para brincar e fazer “pegadinhas” com as pessoas. Mudam carro de lugar no estacionamento, arremessam brinquedos dentro de supermercados, entre outros. A coisa fica mais séria quando Andrew usa os poderes para jogar um carro para fora da pista, após o motorista buzinar pedindo passagem. O carro cai em um lago, mas Steve consegue salvar o motorista. Isso causa revolta a Steve  e Matt, e faz com que eles criem regras para utilizar os poderes.

Andrew vem tendo problemas em casa, sua mãe está doente, em fase terminal e seu pai sempre o xinga e espanca, por qualquer motivo, e em desses momentos Andrew usas seus poderes para se defender contra ele, revoltado voa para as nuvens, em meio a uma tempestade, Steve o localiza, e tenta convencê-lo a descer, muitos relâmpagos estão em volta dos dois, quando de repente, um acerta Steve, que morre. Andrew continua com problemas psicológicos, tenta de qualquer maneira encontrar dinheiro para comprar remédios para sua mãe. Ao assaltar uma loja de conveniência, o vendedor reage, no confronto o posto explode, Andrew fica seriamente ferido e é levado para o hospital. É quando seu pai o visita, revoltado, ele destrói a quarto. Matt vê tudo pela TV e vai ao encontro do amigo para tentar acalma-lo, mas chegar ao local descobre que Andrew está totalmente transtornado, os dois lutam, Andrew vai destruindo a cidade, casando várias mortes e feridos, até Matt consegue matá-lo.

A história é levada para questões morais, criticando a sociedade em que vivemos e mostrando como nossos adolescentes são alienados e inconsequentes. É interessante, pois a todo o momento ficamos com esperança deles procurarem fazer o bem. Em nenhum momento passa pela cabeça deles ajudar as pessoas, sempre pensando neles mesmo, e em levar vantagens. Mostra também, como o poder pode ser mortal, se utilizado em momentos de raiva ou de forma equivocada, isso é uma analogia com os poderes que atribuímos aos nossos governantes, ao até mesmo dentro de empresas, com gerente e “chefes” que abusam do poder.
Fiquei surpreendido com filme, pela forma que foi filmado e pelas mensagens que estão por traz da história. Pra mim, valeu a pena assistir, apesar de não ser o melhor dos filmes.