sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Espelho, Espelho Meu (Mirror Mirror) - 2012


24/12/2012
Nota: 5.5 / 5.5 (IMDB)
Formato: HD

Direção: Tarsem Singh
Elenco: Julia Roberts, Lily Collins, Armie Hammer, Nathan Lane, Sean Bean, Mare Winningham, Robert Emms, Mark Povinelli, Danny Woodburn, Jordan Prentice, Ronald Lee Clark, Sebastian Saraceno, Martin Klebba, Joe Gnoffo, Bonnie Bentley, Nadia Verrucci

Crítica:
Estamos vivendo uma fase do cinema em que nada se cria, tudo se inspira, ou se baseia. São poucos os filmes que saem com roteiro original. A maioria dos filmes baseados ou inspirados em alguma coisa: fatos reais, quadrinho, livros, refilmagens e chegamos até ao filme que conta a história de como um filme foi realizado, seus bastidores.

Espelho, Espelho meu é mais um filme inspirado/baseado, agora, no conto dos Irmãos Grimm e também no clássico infantil da Disney. Uma satirização do conto A Branca de Neve, com um pouco mais de participação da bruxa.

A introdução é bem legal, resume a história até o ponto em que o filme começa. Conta como Branca de Neve era quando criança, que seu pai, o rei, morre na floresta lutando pelo seu reino e que sua madrasta, a bruxa, torna-se rainha. E assim o filme começa com a bruxa ostentando riqueza e Branca de Neve enclausurada em seu quarto. Tudo corre bem para a bruxa, até eu Branca de Neve resolve investigar o reino e descobre que a cidade está acabada, todos agora estão pobres. Também conhece um príncipe, que sua madrasta deseja para casar-se. Ao descobrir a fuga de Branca de Neve e o desejo do príncipe de conhecê-la, sua madrasta manda matá-la, pois está com receio de perder o reinado. Mas Brighton, o fiel escudeiro da bruxa, não a mata, a deixa na floresta. Assim, Branca de Neve encontra os 7 anões, que a ensina a lutar e utilizar espada. Mas a bruxa descobre que Branca de Neve está viva e manda se dragão para matá-la, e ela descobre não é necessário enfrente o dragão, apenas quebrar o encontrado sobre, e quando o faz, descobre que seu pai não está morto, e sim, sobe efeito de um encantamento. A bruxa volta a ficar velha, Branca de Neve se casa com o príncipe, e o reino volta a ser o que era antes.

Se fosse uma comédia de outras histórias ficaria melhor, mas a história da Branca de Neve merecia um tratamento melhor. Fizeram uma história engraçada, mas poderia ser engraçado, dramático e épico, tinham que ter levado para um lado menos “bobo”, a história é infantil e não “boba”. Tirando esse fato, a comédia tem bons momentos: os anões foram bem retrados e os atores foram ótimos. A ideia das pernas de pau com molas foi genial, uma tirada engraçada e ao mesmo tempo séria e dentro do contexto. A Branca de Neve causa uma estranheza no início, pois suas sobrancelhas focaram exageradas, e nos passa ser uma personagem feia, mas ao longo da projeção a atuação de Lily Collins transforma Branca de Neve em uma pessoa meiga e bonita. A bruxa (Julia Roberts) ficou sensacional, linda como sempre, e bem retrata como uma madrasta má. E o espelho ser realmente um reflexo seu, mas estilizado, foi inteligente.

Vale um bom destaque para os efeitos especiais. Tudo ficou realmente perfeito, as lutas, as paisagens, as tomadas mostrando o reino e principalmente o espelho da bruxa, as entradas no espelho ficaram excelentes.

Considerei uma comédia regular, que pelo enredo, poderia ter se tornado uma aventura espetacular. Existem filmes do gênero bem melhores que esse.

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