quinta-feira, 25 de junho de 2015

Transcendence: A Revolução (Transcendence) - 2014

07/01/2015
Nota: 5.0 / 6.3 (IMDB)
Formato: HD

Direção: Wally Pfister
Roteiro: Jack Paglen
Elenco: Johnny Depp (Dr. Will Caster), Morgan Freeman (Joseph Tagger), Rebecca Hall (Evelyn Caster), Kate Mara (Bree), Cillian Murphy (Donald Buchanan), Cole Hauser (Coronel Stevens), Paul Bettany (Max Waters), Clifton Collins, Jr. (Martin), Cory Hardrict (Joel Edmund)

Críticas:
Transcendence - A Revolução é a prova que nem sempre uma boa ideia, com bons atores e uma boa equipe por traz, fazem um excelente filme. A ideia é fazer upload da consciência de um cientista para um supercomputador, se isso fosse possível, quais os benefícios poderíamos ter? Para o papel principal, do cientista, temos Johnny Depp, e a produção ficou a cargo de Christopher Nolan. O diretor é novato, mas é nada menos que Wally Pfister, fotógrafo dos últimos longas-metragens dirigidos por Nolan.

Tem como dar errado? Tem sim!

O filme conta a história de Will Caster, um neurocientista especialista em inteligência artificial. Seu projeto é transferir a consciência de um ser humano para um computador. Tudo vai bem até sofrer um atentado, e para salvar-se, resolve ser cobaia do próprio projeto. Seu corpo é assassinado, mas sua mente está salva. Sua esposa Evelyn, que também é neurocientista e faz parte de sua equipe, passa a se comunicar com o computador e consciência de seu marido, acreditando fielmente que tudo está normal. 


A consciência de Will tem acesso à internet e todos os dados e informações da humanidade, com isso começa um plano para uma sociedade perfeita, assim resolve construir um laboratório gigantesco, numa cidade pouco populosa. Max, um amigo e colega de projeto não acredita fielmente na I.A., e tenta alertar Evelyn de que aquela consciência não é mais Will e sim apenas um computador com todas as informações de sua consciência e da internet. Mas Evelyn prefere não acreditar nisso e continua seguindo os planos de "Will". A partir desse momento o roteiro se perde, e se transforma num O Homem Sem Sombra (Hollow Man) - 2000. O grande cientista vira o vilão, matando todos que vão contra sua ideia. 

As atuações são padrões, até porque a maioria dos atores não tem como demostrarem suas habilidades. Depp passa boa parte da projeção apenas como a voz do computador. Freeman aparece em poucas cenas. Somente Rebecca Hall tem uma participação mais efetiva, mas seu personagem não te exige quase nada. Cillian Murphy e Paul Bettany também não acrescentam muita coisa.


Ainda assim há críticas relevantes no roteiro, como o uso da tecnologia para comunicação com mensagens de texto e a dependência que estamos criando das facilidades tecnológicas.

Uma ficção científica que tinha uma premissa excelente, mas o desenvolvimento do roteiro foi para o caminho errado e praticamente não aproveitando seus atores. Há outros filmes do gênero bem melhor como: A Origem (Inception) - 2010 e Minority Report - A Nova Lei (Minority Report) - 2002.

Nenhum comentário:

Postar um comentário