domingo, 1 de fevereiro de 2015

Maze Runner: Correr ou Morrer (Maze Runner) - 2014

22/09/2014
Nota: 7.5 / 6.9 (IMDB)
Formato: Cinema

Direção: Wes Ball
Roteiro: Noah Oppenheim
Elenco: Dylan O'Brien (Thomas), Thomas Sangster (Newt), Kaya Scodelario (Teresa), Will Poulter (Gally), Ki Hong Lee (Minho), Blake Cooper (Chuck), Aml Ameen (Alby), Alexander Flores (Winston), Jacob Latimore (Jeff), Chris Sheffield (Ben), Randall D. Cunningham (Clint), Joe Adler (Zart), Patricia Clarkson (Chancellor Ava Paige)

Crítica:
Como dito em outras críticas, Hollywood vem tendo a oportunidade de transformar todas as fantasias em algo real no cinema. Os super-heróis estão em nossa casa agora, histórias que atingem todas as idades. Mas ultimamente resolveram focar em histórias especificamente para adolescentes, e por isso, muitas vezes, tornam-se bobas para outras faixas etárias, pois os roteiros são simples e sem novidades. O mais famoso hoje é a Saga Crepúsculo, que rendeu quatro filmes, mas não arrisquei perder meu tempo.

Maze Runner - Correr ou Morrer segue a mesma linha dos teens, mas como a história força o filme ser mais adulto, foge um pouco dos clichês habituais. Para começar, a personagem feminina aparece na segunda metade da projeção, isso já é um diferencial, pois não há aquele romance adolescente. Outro fato é que há violência, não sangrenta e expositiva, mas vários personagens morrem.


Tudo começa com Thomas acordando dentro de um elevador em movimento. Não se lembra de nada, apenas de seu nome, quando o elevador para e abre as portas, vários garotos chegam para recepcioná-lo. Apesar dos garotos lhe explicar toda a situação em que se encontram, nenhum deles se lembra de como foram parar ali. O local é chamado de Clareira, um espaço aberto, gramado e com algumas matas, mas cercado por muros gigantescos com uma porta que se abre todas as manhãs para o Labirinto. Todo mês um novo garoto é entregue pelo elevador. 

Os garotos se organizaram e cada um deles exerce uma função. A principal delas são os corredores, que ficam responsáveis por entrar no Labirinto todas as manhãs e tem achar uma saída, além de mapear o máximo possível onde cada corredor vai dar, a grande dificuldade está nas mudanças que o Labirinto sofre todas as noites. Thomas se mostra um pouco diferente dos outros garotos, pois sua curiosidade o faz perder o medo que existe naquela sociedade. Logo Thomas se torna um corredor, pois, sem permissão, invade o Labirinto e sobrevive uma noite lá dentro, coisa que nunca havia acontecido. Mas tudo começa a mudar mesmo quando o elevador traz, pela primeira vez, uma garota. Depois de vários acontecimentos, a única saída é enfrentar o Labirinto.


Como disse, a história é muito empolgante, e isso o filme fez bem. Não há um só momento de tranquilidade, ficamos atentos durante toda a projeção. As cenas de ação não são muitas, a maioria acontece de noite, pois é quando as bestas do Labirinto aparecem, por isso são encobertas pela escuridão, mas ainda assim se sustentam bem. As atuações estão razoáveis, nada impressionante, Dylan O'Brien que faz Thomas, interpreta bem seu personagem. Um dos clichês desse tipo de história é o vilão entre os heróis, aquele que discorda de tudo que o herói (Thomas) principal diz que é melhor fazer. Normalmente isso funciona, mas depende da interpretação do ator em nos deixar realmente com raiva de suas atitudes, mas não é o que acontece com Will Poulter que interpreta Gally, extremamente chato.

Mas o principal defeito de filme está na forma como o Labirinto foi apresentado, pois esperamos algo surpreendente, claustrofóbico, com vários caminhos que não levam a nada. Além disso, poucas cenas são dentro do dele, a primeira parte se passa toda na Clareira, tudo para explicar tudo que estamos vendo ao espectador, tirando um pouco a surpresa do Labirinto.

De qualquer forma, é uma boa aventura, melhor que alguns filmes de super-heróis que estão produzindo por aí.

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