sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

A Hora Mais Escura (Zero Dark Thirty) - 2012

08/10/2014
Nota: 8.0 / 7.4 (IMDB)
Formato: HD

Direção: Kathryn Bigelow
Roteiro: Mark Boal
Elenco: Jessica Chastain (Maya), Jason Clarke (Dan), Joel Edgerton (Patrick, líder SEAL Team Six), Jennifer Ehle (Jessica), Mark Strong (George), Kyle Chandler (Joseph Bradley), Édgar Ramírez (Larry), James Gandolfini (Diretor da CIA), Chris Pratt (Justin, membro SEAL Team Six), Callan Mulvey (Saber, membro SEAL Team Six), Fares Fares (Hakim), Reda Kateb (Ammar), Harold Perrineau Jr. (Jack), Stephen Dillane (Assessor da Segurança Nacional)

Crítica:
O patriotismo estadunidense não tem fim, em certos momentos vão além da razão. Realizar um filme sobre a morte de Bin Laden deveria ser apenas um desses momentos de pratiotismo, e sem dúvida seria uma história ruim, cheia de clichês com um final que o mundo inteira sabe. Mas é nesse momento que conseguimos separar os bons, dos ruins diretores. Qualquer história, por mais banal que seja, entregue nas mãos certas, é possível realizar um excelente filme.

Foi o que aconteceu com esse A Hora Mais Escura (Zero Dark Thirty) - 2012. A história tinha tudo pra ser chata, com apenas aquele nascionalismo para mostrar ao mundo que eles conseguiram, e que é possível vencer o terrorismo. Mas Kathryn Bigelow conseguir fazer algo surpreendente, mostrar os bastidores dessa caçada e o sofrimento de uma agente da CIA, que por 8 anos persseguia os rastros do terrorista.


O filme nos mostra com aconteceu todo o processo para rastrear o pior terrorista que o planeta já viu. Maya passa anos tentando encontrá-lo, asssim acompanhamos seu amadurecimento e como seu trabalho a consumiu. Antes contra torturar pricioneiros, passa solicitar as torturar tudo com ansia de chegar em seu objetivo principal.

Jessica Chastain dá a Maya um rosto de menina, mas aos poucos mostra o quanto leva a sério seu trabalho e sua obstinação chega a ser doentia. Seu trabalho é impecável, no fim percebemos o quando o governo dos EUA suga seus agentes, a pressão é enorme.


Todo o trabalho é tão bem feito que, a pesar de saber o fato final, ficamos torcendo para que a missão dê certo, e que nada aconteça com Maya. A impressão é de tensão do incício ao fim, e sentimos isso, pois nossa atenção fica fixa em todos os diálogos. O processo de espionagem e sigilo é algo que parece ser ficcional, mas da forma que foi exposto é plausível e real.

Por fim, vale a pena assistir para ver um projeto de aproximadamento 10 anos ser concluído com sucesso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário