26/07/2014
Nota: 8.0 / 7.7 (IMDB)
Formato: HD
Direção: Peter Berg
Roteiro: Peter Berg
Elenco: Mark Wahlberg (SO2 Marcus Luttrell), Taylor Kitsch (LT Michael P. Murphy), Eric Bana (LCDR Erik S. Kristensen), Emile Hirsch (SO2 Danny Dietz), Ben Foster (SO2 Matthew Axelson), Alexander Ludwig (SO2 Shane Patton), Sammy Sheik (Taraq), Scott Elrod (Peter Musselman), Ali Suliman (Gulab), Corey Large (US Navy SEAL CAPT Kenney), Rich Ting (SO2 James Suh), Dan Bilzerian (SOCS Dan Healy), Jerry Ferrara (SGT Hasslert)
Crítica:
Depois de 11 de setembro
Hollywood enfatizou em seus filmes o tema terrorismo. Alguns sobre o próprio
dia: As Torres Gêmeas (World Trade Center) - 2006; Voo United 93 (United 93) -
2006, mas a maioria sobre a luta contra o terrorismo, como: Guerra ao Terror (The Hurt Locker) - 2008.
Além do tema, há uma
característica em comum entre esses filmes, a forma crítica como abordam o
próprio tema. Normalmente criticando o terrorismo, como algo do mal,
desnecessário e que precisa ser erradicado. Ao mesmo tempo em que outros
apresentam crítica contrária, mostrando que a forma de combater o terrorismo é
equivocada e muitas vezes se iguala aos próprios terroristas, fazendo do
cenário uma bola de neve.
O Grande Herói (Lone
Survivor ) - 2013 trouxe um aspecto novo para o tema: ação realística. Claro
que existem outros focos como o drama vivido pelos soldados que realização as
missões, obedecendo a ordens, pois foram treinados para isso. Também o lado
humana, pois apesar de estarem lá no meio do confronto, com a vida em risco,
eles tem amizade, família e são felizes.
A história verídica de
Marcus Luttrell contada em seu livro de mesmo nome. No fato, os fuzileiros:
Dietz (Emile Hirsch), Mickey (Taylor Kitsch), Marcus (Mark Wahlberg) e Axe (Ben
Foster), formam a equipe treinada para a missão de capturar o terrorista islâmico
Shah, que se encontra escondido nas montanhas do Afeganistão. O início mostra o
treinamento pesado, e relação de amizade que forma entre os soltados,
especialmente os quatro. Mas a maior parte da história é mesmo focada na
missão.
Logo no início da missão
se deparam com um problema, uma família nativa os descobre no meio das
montanhas, após uma discussão tensa para decidirem o que fazer, Marcus deixa-os
seguir. Decisão errada.
Em poucas horas os quatro
marines encontram-se cercados por vários soldados talibãs. Muito bem treinados
eles sobrevivem como podem, a caçada é incessante. São esses os momentos e
realismo absurdo, onde podemos perceber o quão crítico é a situação e como os
soldados estadunidenses são bem treinados. Por fim, com esperado, apenas Marcus
sobrevive.
Um pequeno detalhe, um
ato de bondade, que custou a missão e a vida dos três soldados. Para esses
caras é mais crítico do que para cidadãos comuns, mas muitas vezes a vida não
permite erros, temos que estar atento há todo tempo para procurarmos acertar
sempre nas nossas decisões, mesmo no dia a dia, com coisas teoricamente bobas.
Tudo muda nossa vida, algumas radicalmente.
Tecnicamente o filme é
excelente, os embates entre os marines e os talibãs são de uma realismos
tremendo. A maquiagem é impecável, os ferimentos nos dão noção da dor que
estavam sentindo. A atuação dos quatro protagonistas coopera bastante com esse
realismo, destaque maior para Wahlberg, principalmente nas cenas finais.
Gostei bastante do filme,
pois nos mostra como é essa guerra sem fim que os EUA entraram, e como muitas
missões ainda deram errado, sem se quer chegar próximo de exterminar o terror.
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